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sábado, 16 de abril de 2011

Enrolados

Enrolados, como os destinos dos dois
Não difíceis nem complicados
Mas entrelaçados, envolvidos
Em aneis graciosos

Enrolados ao ponto de envolvê-lo;
Seduzido se deixou ficar
Não lutou - era inútil resistir
Não esboçou qualquer reação

É doce essa ondulada prisão
Não tem paredes nem grades
Nem carcereiros ou cadeados
Só fios e cachos vermelhos

Vermelho é também o beijo
Os olhos, os dias
Como fins de tarde intermináveis
Olhados do mar para a praia vazia

É desse paraíso
E de sua deliciosa companhia
Que ele lembra quando os vê enrolados
Em seu peito feliz

3 comentários:

  1. Amigo,
    bom é poder ser ridículo qdo se ama...
    Aliás, amar só é bom qdo se pode ser ridículo e rir de si mesmo.
    Amor e (bom) humor são parceiros.

    Mas vim te agradecer por tuas palavras, que sei são frutas dessa frondosa árvore de generosidade, que é a tua pessoa.

    Abraço fraterno.

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  2. Amo demais essas palavras que descem em destino aos meus olhos, cachos, pulsos e dias em luz plena e contínua... que gestos ridículos me acessem em tempo e espaço no compasso de teus passos, te amooooooooooo!

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