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domingo, 27 de março de 2011

Raio-X: Multiplicando qualquer coisa

A Álgebra que nunca foi linear
O Cálculo não integralizava
Engenheiro não fui - falhei?
Preferi transformar, perverter

O exato virou interrogação
Números deram lugar a interrogações e reticências
Ergui arranha-céus imaginários
Que, solidamente, desmanchavam-se no ar

Hoje eu não sou alguém
Eu estou qualquer coisa
Paquero, contemplo a ciência com a graça
De quem percebeu a ironia,
A incompletude e a ilusão
Presente naquele que tenta por A+B
Explicar o mundo e reduzir a incerteza

Multiplico o desconhecido
Voo no vazio
E acordo...

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Onde estarias senão aqui, onde escolhestes, do lado de mim, do lado que meu coração alça asas para contigo voar? QUE todos os ácidos dilacerem os cálculos mais matemáticos de ti, porque tens de melhor são as palavras brotadas de tua alma, teu suor, teus olhos...

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  3. Êta, nós!
    Que a ciência da informação abençoe esse amor...rsrsrs

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