Enrolados, como os destinos dos dois
Não difíceis nem complicados
Mas entrelaçados, envolvidos
Em aneis graciosos
Enrolados ao ponto de envolvê-lo;
Seduzido se deixou ficar
Não lutou - era inútil resistir
Não esboçou qualquer reação
É doce essa ondulada prisão
Não tem paredes nem grades
Nem carcereiros ou cadeados
Só fios e cachos vermelhos
Vermelho é também o beijo
Os olhos, os dias
Como fins de tarde intermináveis
Olhados do mar para a praia vazia
É desse paraíso
E de sua deliciosa companhia
Que ele lembra quando os vê enrolados
Em seu peito feliz
Mais uma carta de amor ridícula!
ResponderExcluirAmigo,
ResponderExcluirbom é poder ser ridículo qdo se ama...
Aliás, amar só é bom qdo se pode ser ridículo e rir de si mesmo.
Amor e (bom) humor são parceiros.
Mas vim te agradecer por tuas palavras, que sei são frutas dessa frondosa árvore de generosidade, que é a tua pessoa.
Abraço fraterno.
Amo demais essas palavras que descem em destino aos meus olhos, cachos, pulsos e dias em luz plena e contínua... que gestos ridículos me acessem em tempo e espaço no compasso de teus passos, te amooooooooooo!
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